sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Série "Sonhos que você não gostaria de ter"

Estamos em um rio daqueles da região amazônica. Precisamos fugir de um totem enorme que é o deus da região. Este totem nos persegue em um barco deslizante (daqueles que aparece em filme cujapropulsão é um ventilador gigantesco atrás) e nós vamos à frente, procurando escapar.

Por sorte viramos à direita em um igarapé e ele não nos vê. Chegamos a um portal gigantesco, que bloqueia a passagem do igarapé. Descemos de nosso "barco" e damos a volta a pé no portal para entrarmos.

Lá dentro, passamos por um estacionamento e entramos em uma casa gigantesca, meio labiríntica, onde as pessoas, todas vestidas com a mesma tonalidade de roupa, pegam comida (estilo Oliver Twist - uma concha para cada um). Uma enfermeira nos espera na porta e permite nossa entrada. Eu sei que tenho que entrar pra fazer alguma coisa, mas não sei o que exatamente.

Dou uma volta pelo local e encontro um menino. Ele sabe que nós não deveríamos estar ali e resolve nos ajudar a sair. Quando estamos passando pela porta, a enfermeira pergunta desconfiada onde estamos indo. O menino diz que é meu filho e que eu fui lá buscá-lo. Ele faz uma encenação, chora, diz que estava com saudade de mim e que agora vamos ficar juntos pra sempre e ela permite nossa saída.

Assim que saímos, o menino desaparece. Nós ainda estamos com medo de sermos pegos e vamos para o estacionamento pegar nosso carro. Quando estamos chegando lá, ouvimos barulho de tiros. Olhamos para longe e vemos um morro, com poucas casas. No telhado de uma das casas, um homem atira para o alto; acompanho a trajetória da casa e vejo que não há perigo para nós.

Nesse momento, alguém chega correndo e se abaixa atrás do carro. O homem está armado e muito, muito nervoso. Pedimos para ele se acalmar, ele aponta a arma em nossa direção e fala para ficarmos quietos. Eu corro para trás de um barranco e grito para minha irmã sair de lá porque o cara vai atirar. Ele não me ouve, ela também não, só me olha sem entender.

Nessa hora, eu ouço vários disparos. Quando levanto para olhar, o cara está atirando no meu pai, que está em pé na frente dele, ele ainda sentado no chão atrás do carro.
As balas acabam e meu pai cai, com 4 tiros no peito. Grito pro cara chamar a polícia, mas ele me olha com raiva e diz que não vai chamar a poícia. Falo pra ele então ligar pra 193, e ele nem foge nem liga, apenas diz pra eu pressionar os ferimentos pra estancar o sangue.

Não sei se meu pai morre. Só sei que agradeci ter acordado.

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