sexta-feira, agosto 31, 2007

Epitáfio



Do meu jeito estranho, digo que vou sentir sua falta, menino!
Sejam seus caminhos amplos e seus jardins bem projetados, como a cidade para onde você vai. =)

terça-feira, agosto 28, 2007

Insólito demais pra ser verdade.

Cheguei cedo na Petrobras, fui pro jardim tomar café com João, o estagiário louco. Conversamos até quase 8h30. Poucas pessoas tinham chegado. Uma 3a feira com cara de 6a, mas eu jurava que já era 4a.Passei a manhã toda chamando pessoas para irem hoje a um jogo que só acontecerá amanhã.

13h, resolvo tirar minha hora de almoço. Onde? Na fila do Maraca. Pagando meia. A minha meia e as inteiras de muitas outras pessoas. Eu, Leandro e João, o estagiário maluco.
Volto para a Petrobras quase 15h. Uma hora a menos no meu banco de horas, um ingresso a mais na bolsa e planos audaciosos para amanhã (qual roupa, qual calçado, que horas, quem, onde). Amanhã terei plantão. Ou hoje, segundo meu calendário pessoal e enlouquecido...

E então, em um bota-fora particularíssimo (VIPs only), eu e Pedro passamos o resto da tarde trocando telefonemas. O objetivo era saber se afinal de contas o centro da cidade recepcionaria ambos ou não.

A chuva tentou, a chuva se esforçou, mas a chuva não conseguiu.
Depois de ir até o Edita (o Torre Almirante) pegar "V de Vingança" (a graphic novel, não o filme), combinamos de ir até o McDonald's da São José esperar a chuva passar e o trânsito melhorar.

Eu peço um BigMac pra não perder o hábito e nos sentamos para conversar. Papo vai, papo vem, falamos sobre Anatel, Petrobras, lei 8666/93, e eu analiso meu presente de aniversário atrasado (o que vale é a intenção, oras!), a ser lido brevemente (Pantaleão e as visitadoras, quando percebo uma sombra se esgueirando rapidamente pelo chão.
Não era uma sombra. Era um rato. Um rato enorme. Gigantsco. Cerca de 20cm de velocidade, sem contar a cauda.
Pessoas levantam-se assustadas, mulheres dão gritinhos, um trabalhador-braçal-mão-de-obra-escrava do McDonald's olha com ar incrédulo. O gerente chega e começa a chutar os móveis, na esperança que o rato saísse de seu esconderijo e pulasse nas pernas desavisadas que continuavam subindo as escadas tranquilamente.
"Mas peraí! Ele quer MESMO tirar o rato do esconderijo dele AGORA?"
Eu não sei o que ele queria. Sei que ouvimos guinchos do pobre animal acuado, e nem eu, nem Pedro, quisemos esperar pelo desfecho. Praticamente escorreguei escada abaixo (já imaginando o rato atrás de mim, fugindo dos bicos do gerente) até chegar na rua.

As ruas molhadas, enlameadas, sujas e escuras do centro do Rio de Janeiro nunca me pareceram tão amistosas. Ao menos nelas eu teria pra onde correr. Ou poderia dar um bico eu mesma no bicho. Isso se ele se atrevesse a correr na minha direção.

Fracos, T. Fracos...
Não eu. Todos os outros.


Impressionante. Bem dizem que pessoas desesperadas praticam gestos desesperados...
Isso aí foi em El Salvador, numa prisão de segurança máxima. O autor? Um membro de uma das gangues mais violentas do país.

Enquanto isso, no Brasil...



Tirem suas próprias conclusões. Eu já nem sei mais o que dizer...


Inscrições abertas, consulta popular realizada e o texto escolhido para concorrer foi..... "O quarto", meu texto semi-mórbido, estranho, confuso e embolado (assim como eu), mas misteriosamente cativante (assim como eu também!).

Vai entender. Meu eu-lírico é deprimido e as pessoas gostam... =)

Adoraria publicá-lo aqui para relembrar os esquecidos de plantão (aquele, do cara numa noite de tempestade, tentando fechar a janela do quarto dele e lembrando do passado triste personificado por um quarto abandonado em sua casa no qual ele nunca mais entrou, lembram?), mas o regulamento diz que eu não posso fazer isso.
E eu mandei por e-mail para todos vocês! (menos você, John.. sorry.. rs)

Relapsos! Deletaram meu texto mais perfeito.. humpf.

domingo, agosto 26, 2007

Lendo e contando (lista iniciada em 07/08/2007)

- As crônicas de Arthur - vol. 1 - O rei do inverno - Bernard Cornwell
- As crônicas de Arthur - vol. 2 - O inimigo de Deus - Bernard Cornwell
- As crônicas de Arthur - vol. 3 - Excalibur - Bernard Cornwell

- O feitiço da Ilha do Pavão - João Ubaldo Ribeiro

- Clube dos Anjos (GULA) - Luiz Fernando Veríssimo

- Amêndoa - Nedjma

- Harry Potter and the Deathly Hollows - J.K. Rowling

- Divã - Martha Medeiros

- Pantaleão e as visitadoras - Mario Vargas Llosa

- Dune - Frank Herbert

- The importance of being earnest and other plays - Oscar Wilde

- A menina que roubava livros - Markus Zusak

- A grande arte - Rubem Fonseca

- Batman - the dark knight returns - Frank Miller

- Crime e castigo - Dostoievsky

- O universo numa casca de noz - Stephen Hawking

- Fundação (Trilogia) - Isaac Asimov

- Dune Messiah - Frank Herbert

- The ultimate hitchhiker's guide to the galaxy - Douglas Adams

- Musashi (volumes I e II) - Eiji Yoshikawa

- Batman - year one - Frank Miller



- Pride and Prejudice - Jane Austen

sexta-feira, agosto 24, 2007

As pessoas gastam o verbo amar, utilizam-no indiscriminadamente, e depois reclamam que não o ouvem da forma que gostariam, no dia que gostariam, da pessoa que gostariam.

Dizem "eu te amo" como quem diz "bom dia", confundindo seu significado e banalizando a sensação.

Não despreze o frio na barriga do primeiro "eu te amo"! Você vai reparar que, depois de muitos anos falando isso todo dia, em toda situação, o frio na barriga vai passar e o amor vai ser apenas parte do protocolo.

Fuja do protocolo! Fuja do beijo protocolar, do "eu te amo" protocolar, do sexo protocolar. Poucas coisas podem ser tão ruins quanto fazer qualquer dessas aí por obrigação, porque se espera isso, porque uma boa namorada o faz.

Resolvi que não vou apagar nada. Ou vou arrancar folhas, ou vou rabiscar.
Borracha é para os fracos.

Fracos, T. Fracos.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Há uma linha muito tênue entre vontade e obsessão.

Vontade você consegue controlar, mesmo que dê aquele peso no estômago e a sensação física de que ele só vai passar quando eu fizer o que quero. Isso é vontade.

Obsessão não. Obsessão é quase incontrolável. Você percebe depois que já fez, depois que falou, depois que enviou, depois que sorriu.

Eu não tenho obsessões, tenho vontades. Ainda que muitas pessoas consigam confundir minhas vontades fortes e profundas com obsessões de nível leve.
Eu me controlo. Então são só vontades, oras!

quarta-feira, agosto 22, 2007

sexta-feira, agosto 17, 2007

Eu sou uma pessoa bastante realista. Ou ao menos fiquei assim não sei exatamente quando.

Por ser absolutamente realista eu sei que:

- casamentos podem ou não durar para sempre
- ninguém é feliz o dia todo todo dia
- a felicidade eterna está muito longe, e é absolutamente implausível por enquanto, independentemente de sua religião e sua crença
- o Brasil não é o melhor lugar do mundo para viver, mas eu não pretendo sair daqui e procurar outro melhor
- livros são algo realmente viciante, mas ficar acordada até de madrugada lendo não necessariamente é a melhor alternativa
- se você tem um amigo, grude nele; ele pode querer ir embora e se você não falar nada será tarde demais
- alma gêmea está perdida por aí, mas existem muitos companheiros de jornada que eu ficarei feliz em encontrar e tenho tempo para encontrar a alma gêmea
- o Flamengo não tem a mínima chance de se classificar pra Libertadores, porque ele está em 18o e o alinhamento dos astros tem que ser muito, mas muito propício por todas as rodadas que ainda faltam...

Saudações rubro-negras satisfeitas com o resultado, mas realistas o suficiente para não se iludir com um 1x0 em um jogo sofrível...

Fla x Bota, aí vamos nós! E nesse eu vou. =)

sexta-feira, agosto 10, 2007

Falemos, então, do Flamengo.
Aparentemente deixou de ser tema-tabu, já que o povo clama pelo post (ou pela chance de poder sacanear quando eu publicar o post).

* * *

Saindo do futebol e indo para corridas de carro.
Não sei se isso demonstra a desesperança do próprio Flamengo com o 11-de-cada-lado, fato corroborado pela aparente adesão da torcida à nova modalidade esportiva, ou se isso comprova que Flamengo é Flamengo em campo, na quadra, na piscina e na pista.

Eu voto pela última opção, mas vocês podem dizer o que pensam...

(Mas é realmente inacreditável... Tem até o BR da PETROBRAS! Eu me pergunto se a gente autorizou o uso da marca nesse carro... rs)