terça-feira, maio 29, 2007

Sabe esses dias em que horas dizem nada e você nem troca o pijama, preferia estar na cama?
Pois é, hoje a monotonia tomou conta de mim. É o tédio, cortando meus programas e esperando o meu fim...

Sentado em minha cadeira, o tempo voa. Lá fora a vida passa e eu aqui à toa. Eu já tentei de tudo, mas não tenho remédio pra livrar-me desse tédio...

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E hoje eu quase, quase respondo besteira para um cliente.
Por pouco. Sorte que a tecnologia nos permite utilizar o e-mail nessas situações. Corrigi-me a tempo de evitar uma catástrofe que depois seria atribuída ao Jurídico (esse ente despersonalizado) com toda a propriedade do mundo.

segunda-feira, maio 28, 2007

Para ser o post de número 111.

Ultimamente eu tenho olhado as horas em números bastante bizarros.
21:21, 11:11, 10:01...
Vou começar a anotar esses números para jogar na megasena. Quem sabe isso não é um sinal divino? =)

Eu não acredito em coincidências. Acredito em manipulações voluntárias da linha do destino. Porque afinal de contas nós não temos um destino certo, específico, traçado de antemão, exceto em relação a algumas coisas. A maioria mesmo é responsabilídade única e exclusiva minha.

Mas quem garante que, para eu atingir esse trecho previamente traçado do meu caminho, eu não vá precisar de uma ajudazinha?
Daí eu começar a anotar todos os números que apareçam no meu sonho...
Se eu ganhar, aviso vocês. =)

Saudações supersticiosas, meus caros!

domingo, maio 27, 2007

No meio do tumulto, o silêncio. No meio do medo, o sorriso. No meio da multidão, um ponto de calma que ajudava o ponteiro do relógio a percorrer o longo caminho.
O início do caminho é sempre mais longo, e se arrastara até aquele dia, aquele sorriso. Um novo início.

E quando tudo parecia confuso, sombrio e barulhento, veio a paz, nos olhos de um irmão. Irmão de sofrimento, irmão de angústia, irmão de dor. A amizade que surge da tristeza parece mais bela, mais forte, mais resistente.

É esse o motivo.
Desafio sen-sa-cio-nal entre os catataus (aos quais eu humildemente me incluo por falta de denominação melhor, afinal "os catataus e a Sarita" não ia combinar muito) e o grupo da namorada de um dos catataus.

Twister, War e vários cachorros-quentes depois, chegamos a conclusão que sim, ME é competitivo e sim, caju tem estratégias incompreensíveis pra maioria das pessoas comuns. Eu extraordinariamente entendi. Enfim, como a dupla com ME não deu certo e minhas idéias foram desprezadas, me recolhi à minha inferioridade e joguei Perfil com Leo e Pedro.

Resultado: eles são melhores e mais unidos que nós. Mas nós somos extraordinariamente divertidos em nossas loucuras e piadas e discussões, exatamente por sermos absolutamente diferentes uns dos outros.

E eu não sei o que foi mais engraçado: eu engasgando com Coca-Cola e quase morrendo ou a foto que comprova como Twister é um jogo perigoso...

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Você, que aparece na foto. Em consideração eu não colocarei a foto. Você me deve essa. =)

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Valeu, pessoal. Eu adoro muito mesmo vocês!

terça-feira, maio 22, 2007

Auto-estima em baixa?
Sugestão que sempre funciona: passar por dentro do prédio do BNDES, no centro da cidade.

A estrada dos tijolos amarelos: entrar pela passarela sobre a Av. Chile (que liga o BNDES à Petr*****) e sair na saída que leva à Praça Tiradentes (ou vice-versa).

O objeto: portas com sensores de movimento realmente sensíveis.

O procedimento: andar normalmente, ao lado das portas de vidro, a uma distância de 2m.

O motivo: distância grande o suficiente para ninguém achar que você vai entrar no BNDES e pequena o suficiente para você ser detectado pelos sensores e as portas se abrirem.

A sensação: Deus em visita à Terra sendo saudados pelos equipamentos eletrônicos, que imploram "por favor, entre".

Indescritível.
E pode ser bobo, mas impossível não sorrir. Se não melhorar sua auto-estima, ao menos te descontrai por 2min - o tempo que leva a passagem ao lado das 3 portas.

sábado, maio 19, 2007

Velox rima com processo judicial.
Não sei porque, mas estou na minha fase judicante. Tudo eu quero resolver na justiça. Afinal, como disse pra um menino que eu não vou dizer onde trabalha porque estou proibida por determinação superior, minha carteira da OAB tem que ter outra utilidade além de valer como documento de identidade em todo o território nacional...

Então, depois de descobrir que a velocidade continua 2mb apesar de o técnico ter solicitado alteração para 600k, pretendo ver o que o Juizado Especial Cível faz por mim.

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E ainda dizem que eu sou má...

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Doente. Com febre. E com uma criatividade impressionante.
Inventei um novo conto. Que será dado de presente. Considerando-se, obviamente, que eu escreva.
E já estou com outro em mente. Esse já tem até título: "Midas".. E enredo. E dedicatória. Vamos ver se fica tão bom quanto promete.

sexta-feira, maio 18, 2007

Triste, triste, triste.

Preciso do colo de um amigo. Colo mesmo, literalmente.

E subitamente eu percebo que não tenho a quem pedir.

Isso é mais triste ainda.

quinta-feira, maio 17, 2007

Eu adoraria contar tudinho sobre a minha vida aqui no blog.
A idéia inicial era essa (sem fazer como o ME, que limita-se a isso.. rs), mas as coisas saíram de controle.
Não me restou nada além de escrever em código torcendo pra que vocês entendessem, ou então postar coisas sem importância torcendo pra que vocês não desistissem de mim. =)

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Pra bom entendedor meia palavra basta.

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Quem é que clica nos links que eu coloco aqui? Alguém? rs

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Blog de ME está de volta. Por favor, dêem o ar de suas graças por lá, ou eu vou começar a comentar nos blogs de vocês completando o endereço de minha página com a página dele.. rs

Por que tanto interesse? Porque a foto dele tá engraçada, e eu preciso de alguém que me ajude a rir. Me disseram que eu sou má. Pode ser. Mas poderia ser pior. Muito pior, não é?

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Já perceberam como as pessoas se sentem culpadas por não corresponderem às expectativas dos outros?
Ou vai ver sou só eu.
Bastou um comentário do caju pra eu falar sobre tudo, menos sobre fut**** e Petr*****. Impressionante. Eu sou manipulável! rs

quarta-feira, maio 16, 2007

Ora ora ora...
Ainda presa à restrição expressa no post anterior (viu, Leo, como eu levo em consideração o que você fala mesmo sabendo que você não entra aqui?), descubro que nada tenho para falar.

Vida vazia, não acham?
Qualquer coisa que eu falar irá trair o segredo de alguém. Isso me torna uma pessoa confiável, ao mesmo tempo que limita meus horizontes e comprova que os seres humanos andam tendo mais problemas do que costumavam.

Explico-me. Eu falo com as pessoas tanto quanto antes. Elas me contam coisas tanto quanto antes. Mas agora o número de segredos supera o número de informações comuns e divulgáveis. Se elas têm mais segredos, elas têm mais problemas.

O mundo realmente está se tornando um lugar muito mal frequentado...

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Reticências à parte.
Quando publicaremos o livro de vocês?

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ME ressucitou o blog. Vai ver é por isso que anda um tempo tão estranho no Rio. Ou então o tempo é justificado pela minha entrada no blog dele.

Aliás, ME, muda aquela fotinha, muda. Você não tem mais 17 aninhos...

sábado, maio 12, 2007

Está aberto o espaço de reclamações.

12/5/2007 17:54:44 Marcelo Ed. "tá na hora de atualizar o blog não?"

Atualizo.
E aproveito para explicar a ausência.
Pra variar um pouquinho, estou imobilizada do cotovelo esquerdo até a planta da mão. Resultado prático: não dá pra ficar digitando sem catamilhar. Catamilhar demora horrores. Eu sou prolixa. Conclusão óbvia: melhor não escrever que demorar horrores pra catamilhar por ser prolixa e não poder usar a mão esquerda.

Mas... depois que o nobre Marcelo Eduardo, muito sabiamente, mostrou o vídeo de treinamento (que eu intimamente chamo vídeo-ameaça-para-que-não-o-questionem), não pude me recusar a atender esse pedido.


Atualizo, então, com a seguinte restrição:

8/5/2007 21:51:49 Leonardo "Teu blog tá só Petrobras e futebol... q coisa feia!"


Nada da Petrobras, nada de futebol. Falemos do tempo!

É outono no Rio. E é primavera no hemisfério norte, o que deixa Paris absurdamente mais aprazível. Enquanto o Cristo Redentor, braços eternamente abertos, sauda quem chega, a Torre Eiffel perfura o céu parisiense.

"Faça do céu o lugar mais belo da terra", diria a Air France (com sotaque fancês, por favor).

Mas o lugar mais belo da terra é onde eu fico, quentinha, nesse outono do Rio. Ou em Paris, em pensamento e coração, pelo menos até as 6h da manhã de amanhã.

segunda-feira, maio 07, 2007

Tem vezes que um "bom dia" ou um "boa noite" bem dado vale mais do que qualquer coisa...
E tem vezes que um simples oi, sem nenhum outro comentário, com ou sem sorriso, faz o resto do dia valer a pena. =)

domingo, maio 06, 2007

Eu deveria ter guardado o centésimo pra algo mais emocionante.
Mas flamenguista se acostumou a ser desconfiado. Apaixonado, desesperado, e desconfiado. Prefiri agir de forma indiferente, como se não tivesse uma final prestes a acontecer, como se eu não tivesse passado a semana inteira ouvindo provocações variadas de variadas torcidas - a tal torcida arco-íris - e como se eu realmente não me importasse com a aposta sugerida por um botafoguense.

Foram horas de sofrimento necessário. Porque aparentemente não tem graça ganhar com facilidade, não tem graça defender todas as bolas, não tem graça converter todos os chutes a gol, não tem graça um único escanteio. Há a necessidade de 4 escanteios seguidos, em uma mesma jogada, nenhum deles resultando em gol. Há a necessidade de errar passes, há a necessidade de cobrar lateral de uma maneira inexplicável, há a necessidade de expor o goleiro para que ele se estique ao máximo, há a necessidade de não marcar, de abrir espaço pro outro time crescer, e há a necessidade de admirar a bola passando em direção a rede.
Porque a torcida rubro-negra gosta de sofrer e sair depois de cabeça erguida. Porque ver um primeiro tempo imprensado no sofá, angustiado, compensa o 2o tempo corrido. Porque ver o Flamengo marcar um gol e assistir o desempate em menos de 8 minutos vale pelo gol do empate. Porque ver a bola entrar pelo lado esquerdo do Bruno vale esperar o cartão vermelho levantado para Dodô - abusado e sem respeito pelo manto sagrado. E porque ver o Bruno deixar entrar duas cobranças de penalti vale pela comemoraçao do placar final - graças ao Max.

Afinal, como bem lembrou o Leandro, "ele me mata, me maltrata, me arrebata de emoção o coração". E a torcida rubro-negra precisava sofrer, morrer, angustiar-se e ficar em silêncio - um silêncio ouvido da varanda do apartamento na Tijuca - para finalmente explodir em gritos. Gritos que fizeram os brasilienses, os nordestinos, os japoneses se apaixonarem pelo Flamengo. Gritos que me lembram a todo momento porque eu sou flamenguista. E porque o João estava certo quando disse o "Meça suas palavras..." no último jogo...

E esse domingo, ainda que eu não tenha ido ao Maracanã ver o time que sou fã jogar, a emoção ultrapassou os muros do estádio e veio pelo ar, invadindo a sala, enquanto diminuíamos o volume da tv para ouvir o "Meeeengoooo" ser entoado como um mantra antes, durante e depois do jogo.

Eu também teria um desgosto profundo...

quinta-feira, maio 03, 2007

Postagem de número 100 deveria ter algo especial.
Não terá nada, além de um comentário.

Definitivamente, algumas coisas nunca mudam. JAMAIS, EM TEMPO ALGUM! Mas que droga!!!

quarta-feira, maio 02, 2007

As pessoas vão pisar na bola com você pelos motivos mais estranhos do mundo. Vão alegar outras ocupações mais urgentes, esquecimento, falta de tempo, qualquer coisa. Tudo vira motivo. Até o empate do Botafogo é motivo pra pisarem na bola.

Não desista. Ainda há esperança. Em algum lugar do planeta existe alguém que não costuma esquecer os compromissos, que avisa quando muda de planos, que não arruma desculpas pra ter errado.

Pense nessa única pessoa, e planeje sua vida pra ser da mesma maneira. Porque no fundo até você já culpou o Flamengo, a chuva, a Telemar, os Correios... e jogar a responsabilidade é tão legal quannto ser esquecido depois de ter ouvido que isso jamais aconteceria.
Durma-se com um barulho desses.

Sabe quando seu telefone toca, você atende, e não é ninguém?
Pois é.
Da próxima vez eu não atendo. Gastar crédito a toa... eu hein. rs