segunda-feira, dezembro 10, 2007

Calma, crianças...

Sinto-me tentada a revelar a identidade secreta de todos aqueles que passam aqui, lêem os post, lêem os comentários e não se manifestam, mas depois têm a petulância de dizer "Puxa, você nunca mais atualizou o seu blog..."

Mas, como eu gosto muito desse pessoal e, ou bem ou mal, eles estão efetivamente tomando ciência do que acontece na minha vida - já que a maioria deles não conversa decentemente comigo há muito tempo - achei por bem ao invés de revelar suas identidades secretas contar as novidades, sem Jack.

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Se... eu não tivesse resolvido detonar meu blog há algum tempo atrás (quem se lembra do "abreparenteses.blogspot.com"?), eu poderia simplesmente refrescar a memória de vocês com um post antiiiiigo, ainda da época em que eu me dividia entre FND na parte da manhã e E.M. Tiradentes na parte da tarde (com eventuais fugas pro Valqueire ou pro shopping de noite).

Neste post eu contei de um desvio que tornou-se acidente sem vítimas fatais, mas com afastamento (a penúltima escala na pirâmide de problemas, pelo menos de acordo com minha atual empregadora em sua política de SMS).

Andava eu tranquilamente pela rua, atravessando para ir para a escola, quando observei um carro vindo em minha direção. Calculei e parei no meio do pavimento, dando espaço para que o carro pudesse passar. O motorista ficou meio desconfiado, mas continuou andando. Calculei mal. Quando o motorista percebeu e freou, o carro estacionou sobre meu pé direito. Sim, estacionou. Vocês lembram que eu contei ter sido necessário bater no vidro para que ela (era mulher) desse ré de cima do meu pé, isso depois de eu ter tentado (???) removê-lo aos puxões.

A conclusão foi um dedinho do pé fissurado, todos os dedos inchados e muitos dias em casa - não tanto pela seriedade do caso, mas pela probabilidade de ele piorar muito se eu fosse trabalhar em uma sala pequena com 30 crianças. Como diria Angela, Murphy atua. Eu chutaria mesas, cadeiras, crianças e acabaria tendo o dedinho mutilado.

Por que relembrar isso, perguntarão vocês.

Porque na 2a feira da semana passada, voltando para casa, eu consegui encontrar um buraco na calçada, ver que ele era menor que meu pé e mesmo assim tentar encaixá-lo com toda a força que possuo. Não consegui, os dedos ficaram do lado de fora e o dedinho foi trucidado.

Muitas horas de dor depois, o médico me deu alguns dias em casa.

Qual pé? O direito. Qual dedo? O menor de todos. De novo. Óbvio.

Pelo menos aprendi nova técnica de imobilização... =)