sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Ao contrário do que possa parecer pela análise dos fatos, este não é um blog sobre futebol. Mas, se essa é a paixão nacional, ao menos umas 4 vezes na vida eu preciso me render (nem que seja pra fazer jus ao título).

Não vi o jogo do Flamengo, que segundo alguns foi fenomenal, apesar do placar.
Minha mãe (que não é lá muito futeboleira, como a maioria das mães) não parou de comentar os balões de oxigênio na lateral do campo, ao qual recorreram os jogadores mais afoitos. No esquema "corre um pouquinho, respira um pouquinho".

Também não vi o jogo do Vasco (o tal contra o Nacional Fast Clube do Amazonas, que segundo um amigo meu não é "Nacional...", é apenas "Fast Clube...". Bem, ele é nacional, não é? Então considerem como um adjetivo genérico, um pontocom da vida.).
Soube que o Vasco ganhou e que a informação demorou a chegar ao resto do país devido à distância e aos inúmeros rios atravessados de barco pelo corajoso desbravador de florestas que lá foi documentar a invasão amazônica dos portugueses.

De qualquer forma, eu soube que sim, houve fraude na eleição do Vasco. (Mas não diga? Verdade???)
O perito afirma que há fortes indícios de que o resultado seria diferente, considerando-se os votos irregulares e a diferença final entre os candidatos.
Ou seja: agora a Justiça só mantém isso do jeito que está se tiver interesses desconhecidos no caso. Não sei que interesses seriam esses, mas falamos do Judiciário, aquele que tem as sentenças mais perfeitas e o mesmo que decide coisas que nem nós, advogados, entendemos.

(Na verdade eu costumo não entender sentença. Acho que todo juiz é um escritor frustrado. Exatamente como eu e meus pareceres sobre inexigibilidade de licitação em 6 páginas - precisa de tanto, Sarita? Não, não precisa, mas eu não resisto.)

E o vencedor da eleição do Vasco já disse que a CBF é dele. Não ficaria admirada em descobrir que o Judiciário também é...

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