sábado, novembro 11, 2006

Não sei o que as pessoas têm a favor de confusões eventuais. O cara não tem razão, não tem dinheiro, nao tem tempo, não tem nada - e talvez deva algumas coisas - mas tá lá, arrumando confusão, reclamando, batendo o pé para resolver uma situação na qual ele é culpado.

Coisa complicada essa. Lidar com egos do tamanho daquele apresentado por Napoleão (sim, o francês) e comportamentos que sua irmãzinha deveria ter tido. "Tem uma cobra aqui perto" "Olha, você pára de me chamar de cobra!" "Mas eu nao to falando de você, só disse que tem uma cobra aqui perto..."

A novidade do momento é uma sindicância aberta na escola.
Não sei se esse tipo de coisa é sigilosa, mas se fosse, era.
Abriram a tal sindicância - depois de passarem duas semanas "passeando" na escola, como se nada estivesse acontecendo, só pra "ver como tudo está caminhando, se há algum dificuldade em particular". E eu sou neta da Elizabeth, talvez até futura herdeira do trono, caso William e Harry morram. "Claro, claro." Sorrio e nada falo.

O pior não é abrir sindicância - é fazer isso, não falar nada e investigar a pessoa errada. Go figure...

Eu respiro fundo, perdoo a falta de foco da humanidade, pois ninguém sabe mesmo o que faz. E continuo trabalhando. Afinal eu tenho que ganhar minha fortuna salarial ao final do mês e meus alunos, coitados, não fizeram nada de errado além de nascer no século errado. Se nascessem um pouquinho antes não teriam a esperança de futuro, se nascessem um pouquinho depois também não.

Esperança, esta maldita...

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