segunda-feira, novembro 12, 2007

Digivolvendo

Nos últimos 4 meses eu li livros de ficção-científica, ganhei um cd com e-books, comprei um palm e aprendi binário.
Tudo isso para honra e glória de todos aqueles que usam suas sinapses no aprendizado de coisas que dificilmente você vai precisar, mas que se um dia precisar será naquela situação em que sua vida dependerá disso.

Reações diversas foram suscitadas por esta mudança.

A primeira delas foi identificarem minha personalidade mutante e influenciável. A ponto de um amigo meu dizer que só em emprestaria os livros de Rubem Fonseca se (e somente se) eu queimasse o "Stardust" na frente dele.
Confesso. Pra livros, eu realmente sou influenciável. Dê-me um livro qualquer que eu nunca tenha lido e nunca imaginaria ler, convença-me a lê-lo (pode ser com uma dedicatória como presente de aniversário, né, T?) e se eu realmente gostar ele será acrescido à minha lista (na barra aqui ao lado) de livros lidos ao mesmo tempo em que o gênero começará a povoar esta mesma lista em outros títulos.
Um exemplo é o que eu acabei de falar agora. Recordemos.
Agosto de 2007. Sarita conversando sobre livros com um amigo, é questionada sobre a leitura de "Dune". Ahn? Li o quê?, ela responde. Ele sente-se ofendido quando ela fala que nunca leu ficção-científica, com um olhar de repugnância. Conclusão: de presente de aniversário, ela ganha o primeiro livro da série, em inglês, com dedicatória.
Li, gostei e ainda comprei o segundo volume.

Claro que não contente em comprar o segundo volume eu li "Fundação" do Asimov e comprei "Guia do Mochileiro das Galáxias". No presente momento, estou lendo "I robot".

Nerd? Só por causa disso? Imagina.
Tem outros motivos.

O binário veio em um outra conversa, com o mesmo amigo.
Afinal, existem 10 tipos de pessoas: as que entendem binário, e as que não entendem. Eu descobri que não entendia e resolvi mudar isso. Dois professores (um dos quais o ex-tagiário), algumas aulas e pronto, eu posso empacar pra escrever, mas encontro erros com facilidade...

O palm. Marco em minha evolução. Precisava me distratir com o notebook em um evento. Precisava de e-books. O mesmo amigo gravou um cd com 1400 livros da literatura unviersal (muitos de ficção-científica) e todos os livros de Asimov (daí o "I robot"). Surgiu a pergunta posterior: onde ler tanta coisa? A resposta foi rápida: num palm, comprado na Argentina, a US$250.

Com o palm virão muitas versões de paciência (o jogo), o teclado emprestado para anotar aulas e a otimização de minha agenda. Porque eu me recuso a usar agenda de papel tendo uma agenda eletrônica...

Aliás, T, você me deve a paciência.

Isso tudo porque eu me recuso a falar em meu mini-lado otaku...

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Para compensar, eu comprei 300 ilustrado pelo Frank Miller.
O objetivo, além de efetivamente ver o livro (acreditem, é um livro para ver), era enganar o Cris. Como? Fingindo que eu não estou me transformando em algo que ele não gosta.

Sá, só nerd compra esse tipo de hq. Pessoas normais lêem Mônica, X-Men, Homem Aranha... Eu ainda vou te achar nerd!

É, não deu...

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Thiago, é tudo culpa sua! =P
Obrigada!

(No fundo eu sempre fui assim... crianças normais não passam noites na janela do quarto olhando o céu e fazendo anotações sobre a posição das estrelas, não é?)

7 comentários:

Anônimo disse...

não entendo como é que vc pode estar lendo/ter lido o livro mais fantástico da Literatura universal (que, inclusive, inspirou o nome da minha cadela) e não fazer um mínimo comentário sequer sobre ele?

Enquanto isso vc tenta convencer o mundo de que vc é nerd, mas é legal, falando que ta lendo I robot em inglês? Fala sério...

Me recuso a comentar esse blog enquanto vc não fizer uma mínima consideração ao sr. Svrigailov (tá, eu não lembro como se escreve o nome, por motivos óbvios), o melhor personagem coadjuvante de tds os clássicos!!!!

PS: Tou lendo um livro muito bom agora (vai ate virar filme). Chama "Meu nome não é johnny", comprei na saraiva com os trinta reais de crédito que a saraiva me deu depois de gastar 2.400 lá, depois que eu te pedi sugestões e vc se recusou a dar.

Anônimo disse...

Peraí. Eu não só falei sobre o livro como coloquei a foto da capa. Tá aqui no blog, mas há muitos posts abaixo, naqueles que ninguem leu. =P

E de qual personagem voce tá falando???

(Cara, vc tb leu Duna??? Eu to lendo em inglês tb! hahaha)

Anônimo disse...

http://abreparentesesreticencias.blogspot.com/2007/09/sarita-passou-pros-clssicos-de-fico.html

Humpf...

Pedro H disse...

Eu me referia a "Crime e castigo", criatura... DUne não é um clássico.

Dúnia não vem de Dune. Dúnia, como eu já te falei outra vez, é o nome da irmã do Rodka, personágem principal do Crime e Castigo.

E Svridgailov (?) pode não estar escrito corretamente, mas é, sem sombra de dúvida, um nome russo, ou ao menos eslavo. Ele é o ex-patrão da Dúnia, um gigolô que, supõe-se, matou a mulher pra ficar com a fortuna dela e que depois quis casar com a Dúnia, que não aceitou. Enfim. Muito foda.

Prometo comentários mais diretos e objetivos da proxima vez (talvez assim vc entenda)

he he he he he he

Anônimo disse...

Babaca.
Eu falando contigo numa boa por e-mail e voce tirando onda com a minha cara... Isso que é amigo!

Hahahaha!

Pedro H disse...

Na verdade, eu "tirei onda com a sua cara" um dia antes de vc ficar falando comigo no gmail.

Anônimo disse...

Eu sei, eu reparei. Humpf.
Depois diz que me ama... =P

O Svrilgadióv ou seja lá qual for o nome dele era um personagem mto estranho. Eu passei o livro todo achando q ele ia matar alguem.. hahaha