segunda-feira, dezembro 11, 2006

Esta semana pela primeira vez eu lamentei ter desfeito meu blog anterior. Não só pelos comentários de todos os (poucos) que me leram nos últimos anos, mas pelos meus próprios posts. Alguns foram memoráveis... ainda que eu os tenha esquecido.

E fica a pergunta: até que ponto vale a pena abandonar um pedaço de sua vida por causa de outra pessoa? Isso é válido? Fazer isso implica em anular-se? Sim, porque parece que eu apaguei um pedaço meu no dia que deletei o blog. Deletado de vez mesmo, sumido do mapa, porque o endereço antigo pertence a outra pessoa (aliás, Leonardo, você demonstraria uma consideração sem tamanho se usasse 5min do seu diálogo no orkut pra ao menos deletar o link do teu blog. A não ser, é claro, que você tenha gostado do novo "Abre parênteses").

E eu, em minha ânsia para correr atrás da Oab e ter o bendito número (6 algarismos que mudaram minha vida) acredito ter matado o restinho de artista que existia em mim. Hoje escrever foi um suplício... e pra mostrar que todo advogado tem um pouco de poeta, aconselho a leitura do (não meu mas nem por isso ruim) blog de outro escritor que a Oab teima em dizer ser advogado (palavras dele, mas poderiam ter sido do Leo, do caju, do Pedro...).

Você por aqui, de novo?

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